sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A hora do TCC






Os alunos de ensino superior, desde os primeiros períodos acadêmicos, começam a sofrer um mal que, invariavelmente, atinge 100 a cada 100 estudantes, a síndrome do pânico de TCC. Os sintomas causados pelo TCC são: mente embaralhada, muita transpiração, pouca inspiração, mania de perseguição e muita sonolência. As conseqüências variam de loucura sazional à morte excessiva de neurônios, ou até o mais grave, loucura permanente com morte de todos os neurônios, um quadro irreversível e incomum, mas que já fez vítimas famosas:




O aluno de jornalismo André Hemétrio de Alcântara, 32, ainda não chegou na pior fase da síndrome, mas como muitas idéias e poucas definições sente que está próximo do inevitável. O estudante é um amante do futebol, se diz atleticano mas desfila pelos corredores da faculdade onde estuda de vascaíno, um ascetismo congênito e degenerativo. Essa paixão tem o conduzido a escrever sobre futebol.

André, que além de estudante é professor de história, planeja usar a antiga coleção de revistas "Placar" do pai para traçar a evolução do futebol, mais precisamente nas categorias de base do Atlético. Ainda falta um bom bucado para o ipatinguense André entrar na pior fase do TCC, mas a confusão mental já é evidente.



O TCC, trabalho de conclusão de curso, permite ao aluno, ao concluir sua pesquisa, viver um dos extremos, o céu ou inferno, a idiotice ou genialidade. O certo é a loucura no percurso.




Leia também "Crítica de cinema" em http://www.jornalismoautocritico2.blogspot.com/

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